Respirando outros ares: O Atentado

Olááá seus divos!
Eu postei recentemente um crônica feita por mim e algumas pessoas gostaram e teve uma menina no twitter que foi uma fofa, me incentivou a fazer mais crônicas e postar aqui e ainda me divulgou! Isso existe? Pois é. Beijão Sofia ❤.
Pensando nesses pedidos eu resolvi postar uma das minhas primeiras crônicas, eu espero que gostem.




O atentado

Certo dia, quando saía para o trabalho, um senhor de cabelos grisalhos que vendia amendoins fez sinal para que chegasse mais perto, em sinal de respeito fui a sua direção. Mesmo estando atrasado para meu compromisso ouvi com atenção o que aquele homem tinha pra me dizer. Me disse que eu tinha cara de quem era muito estudado e bem informado, agradeci, e então me perguntou se sabia do que teria ocorrido ontem a noite no metrô próximo a rua que nos encontrávamos, respondi que não sabia e perguntei se o senhor queria me falar mais alguma coisa, pois estava atrasado para o trabalho, o senhor deu um sorriso e disse que não tinha mais nada que falar, me despedi e saí em disparada.Cheguei no emprego a tempo, cuidei de fazer tudo aquilo que era de minha obrigação, e no horário do almoço lembrei da pergunta que o senhor tinha me feito pela manhã, não hesitei e fui em busca de informações, acabei descobrindo que tinha ocorrido um atentado no metrô na noite passada, de inicio fiquei impressionado e quis saber mais, porém as informações sobre o ocorrido ainda eram poucas lá no trabalho.
Assim que cheguei na rua que o senhor vendia seu amendoim corri para sua barraca e fui logo lhe contando o que tinha ouvido sobre o atentado no metrô, o senhor me disse que sabia disto, que estava naquele metrô, sem entender perguntei porque ele tinha me perguntado se sabia de tudo, ele disse que só queria saber se as notícias se espalhavam rápido. Indignado, perguntei ao senhor o porquê daquilo, ele me contou que as pessoas sempre gostam de sair por aí contando tudo que escutam sem nem saber se era verdade, essa conversa de atentado era tudo mentira! O jovem responsável por aquele furdunço todo era apenas um ator querendo dramatizar um pouco na vida real. Sem palavras, observei o senhor que ria zombando de pessoas que assim como eu saíam por aí contando tudo que ouviam sem nem saber se são fatos verídicos. Me sentindo envergonhado, perguntei ao senhor se esse diálogo era para me fazer entender alguma lição, se era pra me fazer entender que não devo sair espalhando informações que desconheço se são verdades ou não; rindo ainda mais o senhor disse que não, disse que era para me descontrair, disse que eu saía todos os dias para o trabalho sempre sério e sem observar a vida que tinha a volta e que assim como aquelas pessoas que me contaram sobre o “atentado” viviam problematizando a vida e não a poetizavam. Mesmo sem entender o que aquele homem queria me dizer ao certo, saí refletindo, e cheguei a conclusão de que tudo que disse era verdade e passei a rir também toda vez que alguém problematizava, passei a poetizar tudo que via, e aos poucos fui entendendo o drama que é essa vida e fui me tornar ator, e saí pelos metrôs da vida encontrando velhinhos que como aquele entendiam minha mensagem e a enviava para aqueles “eus” que passavam pelas as suas barracas.
 Gostaram? Eu sei que não é uma coisa que se diga: OOOOH, mas eu tentei. Contem aí nos comentários o que acharam e não sejam bonzinhos, me prometam dizer nada além da verdade. 
Um queijo e um beijo, até o próximo post!

2 comentários:

  1. Owwn! Adorei sua crônica, achei a mensagem linda! Continue escrevendo, flor!
    Você tinha visitado meu blog e acabei demorando um pouquinho para retribuir a visita, mas aqui estou eu! Gostei muito do blog, estou seguindo :)

    Beijos,
    www.naestradadafantasia.com

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  2. Oii! Que legal sua crônica! Acho tão lindo quem tem um dom para fazer esses tipos de textos!
    Parabéns e continue assim!

    Beijos!

    sonhardevaneios.blogspot.com.br

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